texto e fotografias: Xavier
ficha técnica:
distância: 28,84km
subida total: 1261m
descida: 1803m
altitude máx: 2136m
altitude min: 1070m
caminhada efectiva: 10h
tipo: linear
track: aqui
video do dia
Dia8
Oitavo dia, como hábito, levantamo-nos às 5 e começamos a caminhar às 6. O menu de hoje incluía 2 etapas, etapa 13 e 14, no mínimo, a verdade é que já sonhava com o momento em que largássemos a mala e corrêssemos em direcção ao mar.
Do refuge d'Usciolu ganhamos a aresta e por ali continuamos rumo a Sul durante alguns kms, entretanto chegamos a uma bifurcação onde repensámos o trajecto, havia uma possibilidade de fazer um atalho em direcção ao refuge d'Asinau, fim da etapa 14, sem passar pelo refuge Matalza, fim da etapa 13.
Seguimos então por essa alternativa e rapidamente chegamos ao Monte Incudine onde nos juntámos todos, os 6 austríacos e um francês, ficámos por ali uma boa meia hora na treta.
Deste ponto já se vê o Refuge d'Asinau, ali a uma hora de distância, isto era hora de almoço e já tínhamos quase duas etapas feitas.
Retomamos a caminhada e descemos até ao refuge d'Asinau, se havia dúvidas que iríamos ficar por ali, rapidamente foram dissipadas, este refúgio era um horror, o pão de forma estava cheio de bolor e eram milhares de moscas à volta da cozinha, denomina-mos o "guarda", ou espécie de, Lord of flies.
Por volta das 14h atacamos a terceira etapa do dia, tínhamos que chegar ao menos ao Col de Bavella, região Unesco, seguimos pela rota normal, 5h de caminhada, mas um dia iremos fazer a alternativa que passa ao lado das Agulhas de Bavella, tem ar de ser interessante.
Nós prosseguimos sempre pelo vale, a subida final para o Col de Bavella matou-me, confesso que estava todo rebentado, mas não era o único!
Chegados ao Col de Bavella fui procurar sítio para ficarmos todos, ali é proibido acampar, aliás como em todo o lado durante o GR20, só é possível acampar ao lado dos refúgios. Só há um sítio, Auberge de Col de Bavella, mais uma regra bizarra, podíamos dormir lá com a condição que tínhamos que jantar no restaurante do albergue, não podíamos ir jantar a mais lado nenhum, que cena estranha!
Os beliches eram bem simpáticos, e água do banho bem quente, que bom que soube. Frescos, fomos todos para o restaurante encher o bandulho, pedimos quase todos Cote de Bouef, uma costeleta gigantesca para duas pessoas, verdade seja dita, estava absolutamente maravilhoso o jantar.
De barriga bem cheia era chegada a hora do merecido descanso, que bom!
Vamos aos registos
Monte Incudine
refuge d'Asinau ao fundo
refuge d'Asinau
ao chegar ao Col de Bavella
video do dia
Dia8
Oitavo dia, como hábito, levantamo-nos às 5 e começamos a caminhar às 6. O menu de hoje incluía 2 etapas, etapa 13 e 14, no mínimo, a verdade é que já sonhava com o momento em que largássemos a mala e corrêssemos em direcção ao mar.
Do refuge d'Usciolu ganhamos a aresta e por ali continuamos rumo a Sul durante alguns kms, entretanto chegamos a uma bifurcação onde repensámos o trajecto, havia uma possibilidade de fazer um atalho em direcção ao refuge d'Asinau, fim da etapa 14, sem passar pelo refuge Matalza, fim da etapa 13.
Seguimos então por essa alternativa e rapidamente chegamos ao Monte Incudine onde nos juntámos todos, os 6 austríacos e um francês, ficámos por ali uma boa meia hora na treta.
Deste ponto já se vê o Refuge d'Asinau, ali a uma hora de distância, isto era hora de almoço e já tínhamos quase duas etapas feitas.
Retomamos a caminhada e descemos até ao refuge d'Asinau, se havia dúvidas que iríamos ficar por ali, rapidamente foram dissipadas, este refúgio era um horror, o pão de forma estava cheio de bolor e eram milhares de moscas à volta da cozinha, denomina-mos o "guarda", ou espécie de, Lord of flies.
Por volta das 14h atacamos a terceira etapa do dia, tínhamos que chegar ao menos ao Col de Bavella, região Unesco, seguimos pela rota normal, 5h de caminhada, mas um dia iremos fazer a alternativa que passa ao lado das Agulhas de Bavella, tem ar de ser interessante.
Nós prosseguimos sempre pelo vale, a subida final para o Col de Bavella matou-me, confesso que estava todo rebentado, mas não era o único!
Chegados ao Col de Bavella fui procurar sítio para ficarmos todos, ali é proibido acampar, aliás como em todo o lado durante o GR20, só é possível acampar ao lado dos refúgios. Só há um sítio, Auberge de Col de Bavella, mais uma regra bizarra, podíamos dormir lá com a condição que tínhamos que jantar no restaurante do albergue, não podíamos ir jantar a mais lado nenhum, que cena estranha!
Os beliches eram bem simpáticos, e água do banho bem quente, que bom que soube. Frescos, fomos todos para o restaurante encher o bandulho, pedimos quase todos Cote de Bouef, uma costeleta gigantesca para duas pessoas, verdade seja dita, estava absolutamente maravilhoso o jantar.
De barriga bem cheia era chegada a hora do merecido descanso, que bom!
Vamos aos registos
Monte Incudine
refuge d'Asinau ao fundo
refuge d'Asinau
ao chegar ao Col de Bavella
Col de Bavella